As atenções do mundo inteiro se voltarão para o Vaticano na próxima quarta-feira (7). É lá, mais precisamente, na Capela Sistina, que 133 cardeais de 70 países estarão reunidos no conclave que vai escolher o novo papa, líder máximo da Igreja Católica. E para garantir a segurança dos líderes religiosos, foi montado um esquema minucioso. A Praça São Pedro, onde os fiéis irão aguardar a escolha do novo pontífice, terá postos de controle nas entradas com detectores de metais e vigilância reforçada. Os sistemas antidrone também serão novamente utilizados.
Segundo informações das agências internacionais, os policiais definiram um perímetro que abrange a Via della Conciliazione, que leva à Praça de São Pedro, a Via di Porta Angelica e a praça del SantUfficio, para colocar os pontos de controle. Será uma dupla verificação, já que há revistas permanentes ativas nos dois lados da praça, entre as colunas que circulam a entrada da basílica. A segurança também será reforçada nas outras três basílicas papais: São João de Latrão, São Paulo Fora dos Muros e Santa Maria Maior. A última, onde o fluxo de visitantes aumentou significativamente por causa da visitação ao túmulo de Francisco, terá atenção especial.
Os controles também foram reforçados nas estações ferroviárias mais próximas do Vaticano. Ao todo, serão mais de 4 mil agentes da polícia irão atuar em quatro turnos, além de 1.500 militares – equipados com as já famosas bazucas antidrone -, cerca de mil especialistas em Inteligência para avaliar eventuais ameaças, 3 mil voluntários da Proteção Civil e 2 mil guardas municipais. O plano de segurança, segundo o comissário de segurança, não tem data certa para terminar. Se encerra apenas ao fim da primeira celebração oficiada pelo novo papa. Elaborado pelo Departamento de Polícia de Roma, o plano de segurança foi divulgado nesta segunda-feira (5) pelo comissário Roberto Massucci.
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