A diretora de Cultura da Prefeitura Municipal de Ipiaú, Roberta Gonçalves, fez uma avaliação positiva da Virada Cultural que foi concluída no último final de semana, na Praça Rui Barbosa, com diversas atrações artísticas e a participação calorosa do público. A programação, nos dias 11 e 12 de abril, mostrou que o evento tende a se consolidar como um forte atrativo turístico do município.
Este ano a Virada Cultural ganhou o nome do escritor e ex-prefeito, Euclides Neto, homenageando seu centenário de nascimento e por isto teve a sua primeira etapa realizada na Fazenda do Povo, nos dias 28 e 29 de março, com a mesma diversidade de espetáculos na localidade onde foi implantada, por Euclides Neto, a primeira experiência de reforma agrária na Bahia e segunda no Brasil.
A prefeita de Ipiaú, Laryssa Dias, marcou presença na abertura do evento e elogiou a crescente produção da cultura artística no municipio. “Ipiaú tem uma riqueza cultural enorme e a Virada Cultural é um momento de valorização e reconhecimento dos nossos artistas e tradições”, ressaltou a gestora. O titular da Secretaria de Cultura, Esporte, Lazer e Turismo, Caio Braga, definiu o evento como uma celebração da arte e um espaço de encontro e troca de experiências.
Promovida pela Prefeitura Municipal de Ipiaú, com recursos do Governo Federal, através da Política Nacional Aldir Blanc -PENAB-, a Virada Cultural teve avaliação positiva por cumprir 97% do que propôs por meio de 38 projetos que mobilizaram mais de uma centena de fazedores de cultura e atendeu plenamente os critérios de acessibilidade, apresentações e execuções.
Participações
Foram expostas cerca de 50 obras de artes plásticas, inúmeras peças de artesanato, assim como 12 espetáculos musicais, além de manifestações culturais, exibições de documentários e outras ramificações do audiovisual, além de coreografias. No conjunto da obra registrou-se quase o dobro do que aconteceu na edição anterior da Virada. A tendência é de crescimento nos próximos anos.
A Diretora de Cultura, Roberta Gonçalves, destaca que este ano verificou-se maior participação das artes cênicas e uma manifestação de raízes africanas, através do xirê que é um ritual de dança e performance corporal do candomblé que invoca os orixás. É uma cerimônia muito importante nos terreiros de candomblé. Também teve a encenação das Yabás, orixás femininas da tradição iorubá que representam a força da natureza, o poder do matriarcado e a força da vida.
Jornalista José Américo Castro
Mín. 25° Máx. 26°