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Lula critica decisão da Meta de acabar com checagem de conteúdo: "Extremamente grave"

Na última terça-feira (7), o CEO Mark Zuckerberg anunciou que a verificação das plataformas serão substituídas por um modelo baseado em notas da comunidade

09/01/2025 às 17h45
Por: Redação Fonte: Agência Brasil
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Foto: Jose Cruz/Agência Brasil
Foto: Jose Cruz/Agência Brasil

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou nesta quinta-feira (8) a medida da empresa Meta, responsável pelas redes Instagram e Facebook, de suspender o sistema de checagem de conteúdos publicados pelos usuários. Segundo o presidente, a decisão é “extremamente grave” e será tema de uma reunião a ser realizada ainda nesta quarta no Palácio do Planalto.

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“Vou fazer reunião hoje para discutir questão da Meta. Eu acho que é extremamente grave as pessoas quererem que a comunicação digital não tenha a mesma responsabilidade do cara que comete um crime na imprensa escrita. É como se um cidadão pudesse ser punido porque faz uma coisa na vida real e pudesse não ser punido porque faz a mesma coisa no digital. O que nós queremos, na verdade, é que cada país tenha sua soberania resguardada. Não pode um cidadão, dois cidadão, três cidadãos acharem que pode ferir soberania de uma nação”, afirmou Lula.

A medida vem preocupando o Governo brasileiro. Na última terça-feira (7), o CEO Mark Zuckerberg anunciou que a verificação das plataformas serão substituídas por um modelo baseado em notas da comunidade, semelhante ao usado na rede social X (antigo Twitter), de Elon Musk. 

Após visitar, a “Galeria dos Presidentes”, exposição localizada no térreo do Palácio do Planalto, Lula falou com a imprensa sobre o tema. 

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Ministros criticam medida 

Além do presidente, o ministro da Secretaria Especial de Comunicação Social (Secom), Sidônio Palmeira, já havia afirmado que a decisão da Meta é “ruim para a democracia”. Neste sentido, ele defendeu ainda uma regulamentação das redes sociais, sem especificar de que forma isso poderia ser feito.

“A [minha] opinião é que isso é ruim para democracia. Isso é ruim para democracia. E como enfrentar o debate? Porque você não faz o controle da proliferação do ódio, da desinformação, das fake news. Esse que é o problema. E a gente precisa ter um controle”, disse Sidônio a jornalistas no Palácio do Planalto.

“É preciso ter uma regulamentação das redes sociais. Isso tem que estar acontecendo na Europa, nos países daqui [da região]. Por que nos Estados Unidos, muitas vezes, botam para fora lá o TikTok e não querem? Por que a China barra isso? E por que a gente fica exposto a tudo isso?”, acrescentou em referência às ameaças de veto ao TikTok nos EUA e à proibição de redes como o Facebook no gigante asiático.

Questionado sobre se o governo e a Justiça do Brasil podem agir para evitar abusos, ele respondeu: “Claro, claro. A gente tem um país autônomo, independente, que vai tomar as medidas necessárias pra gente”.

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