Recentemente, o dentista das celebridades, Rafael Puglisi, 35 anos, foi a óbito após se acidentar mergulhando na piscina da sua residência em São Paulo. O caso trouxe à tona mais uma vez os riscos de mergulho em águas rasas. De acordo com a Sociedade Brasileira de Coluna (SBC), a maior parte das vítimas deste tipo de acidente é jovem. O impacto da queda pode trazer sequelas graves, inclusive a morte.
“Os mergulhos em águas rasas podem causar grave lesão medular quando a pessoa bate a cabeça ao pular. O trauma ocorre porque esse impacto comprime a coluna, o que causa a lesão, podendo ter diferentes níveis inclusive causar tetraplegia ou até mesmo levar à morte”, explica o ortopedista especialista em coluna e membro titular da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT), Djalma Amorim Jr..
Casos de pessoas que sofrem grave lesão na medula após mergulhar na água — seja em rio, mar, cachoeira ou piscina — não são considerados raros. De acordo com o Ministério da Saúde, acidentes em águas rasas ficam atrás apenas dos de trânsito. Para se ter ideia da dimensão, mesmo quando não é verão, tais acidentes ocupam a quarta posição.
QUAIS OS CUIDADOS VOCÊ DEVE TER AO MERGULHAR?
E atenção: deve-se ter muito cuidado ao querer ajudar uma pessoa que sofreu lesão na coluna. “Uma manipulação realizada de forma incorreta pode piorar o quadro. Deve-se retirar a vítima da água para impedir o afogamento, mas é preferível evitar transportar o paciente, pois a movimentação incorreta pode piorar a situação”, alerta Djalma Amorim Jr..
Tenha cuidado: a lesão na medula afeta os movimentos e a sensibilidade dos membros, podendo levar a um final trágico. Prevenir é o melhor remédio! O ortopedista especialista em coluna, Djalma Amorim Jr., atende na Clínica CICV, Centro Médico Hospital Aliança, Itaigara Memorial, Clínica Ortoped e Hospital Português.
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